À conversa com João Antunes

"Assumi a música como um papel principal..."



Aluno do 11º ano da Escola E.B.2,3/S do Pintor José de Brito fala dos novos projetos da sua carreira musical.


Turma do 8º C: Quando iniciou a sua carreira musical?
João Antunes: Antes de mais nada, chamo-me João Antunes. A minha carreira musical começou… começou a partir dos oito, nove anos, não tenho bem a certeza. Mas desde sempre gostei muito de música.
T: Como consegue conciliar a sua vida artística com os estudos?
J.A.: É fácil porque, quando se faz uma coisa com gosto, faz-se com tempo. Exige tempo, mas consigo conciliar os estudos com a música, não tenho problema.
T: Qual o balanço que faz da sua participação no musical “Notre Dame de Paris”?
J.A.: Aquele musical… ainda andava no nono ano e estávamos a tentar que se realizasse, mas não tivemos sucesso. E quando vocês entraram...conseguimos realizá-lo. Acho que foi quando estavam no sétimo ano, no ano passado. O teatro… acho que foi bastante positivo, não só da minha parte, mas também de todos os que participaram.
T: Sabemos que frequenta um coro. Quais são os projectos que tem em mente para o “Pôr-do-sol da Juventude”?
J.A.: Isso já não é bem comigo, é mais com os pais. O objetivo é que o coro tenha autonomia para dinamizar outros projetos. Espero que corra sempre bem, e por aí em diante.
T: Foi difícil criar uma banda?           
J.A. Não, a banda é daqui da escola. Foi criada com outros músicos, que também gostam muito de música. Formamos uma banda, demos duas performances, e esperamos dar mais.
T: Quais os objectivos futuros?
J.A.: Isso agora, falar do futuro, não. Não dá! Não há projetos futuros para já. Primeiro, os estudos, depois é que se vê o futuro.­
T: Em relação à banda, que actividades organizou fora da escola?
J.A.: Já tocámos dois concertos em Santa Marta.
T:  Em que local?
J.A.: Os dois realizaram-se em Santa Marta. Um na apresentação do cartaz da romaria e outro no dia do emigrante na Senhora da Silva.
T: Falou que a banda era da escola, mas formada por quem?
J.A.: Foi formada por membros da escola. Um já não se encontra aqui, foi para Braga. E agora só nos encontramos três. De vez em quando juntámo-nos para ensaiar algumas músicas esquecidas.
T: Então, quer dizer que a banda ficou reduzida a três elementos?
J.A.: Não, não. Continuamos os quatro, na mesma.
T: Qual é o género musical que prefere cantar, ou tocar, na banda?
J.A.: Gostamos todos do mesmo género musical que é rock e metal.
T: Tem por objetivo criar algum CD?
J.A.: Tenho. Ainda está na fase de planeamento e estudo, mas… a ver se corre tudo bem, e têm aí um CD à porta. (risos)
T: Como surgiu essa ideia?
J.A.: O meu professor deu-a. Tinha inventado uma música, toquei-a uma vez num espetáculo fornecido pela Viana Música, que é a escola onde eu ando, ele ficou interessado, disse para eu criar mais músicas e agora estamos na fase de estudo.
T: E já tem algum título?
J.A.: Sim. O Mundo.
T: Porquê?
J.A.: Porque eu tenho uma música chamada o Meu Mundo. As músicas relacionam-se com o meu ser e com o que me rodeia. Eu acho que o nome mais adequado seria: “O Mundo”.
T: Gostaria de saber se tem algum ídolo no mundo da música.
J.A.: Ídolos. Ui, isso agora falar de ídolos, tenho resmas. Mas tenho um em particular… O Mathew Bellamy, dos Muse. Consegue tocar e cantar ao mesmo tempo, e isso é bom.
T: Alguma vez pensou em concorrer em algum concurso de televisão?
J.A.: Já, já, mas… não me cativa assim, assim muito, porque depois não se vêem esses artistas que ganham esses concursos. Não se falam muito deles. Acho que uma carreira lançada num estúdio, sem ser nesses programas, fica-se melhor servido.
T: Que lugar a tem a música na sua vida?
J.A.: Hum, primeiro a música, depois a borga. Assumi a música como papel principal (risos). A música desde sempre me acompanha.
T: A música que gosta de tocar é o mesmo tipo de música que toca na banda?           
J.A.: Não. Começar com música pesada não ia atrair muitas pessoas. É melhor habituá-las suavemente, para começar.
T: Quem o vai acompanhar, no CD?
J.A.: Neste momento, só tenho um, que é membro da banda. É o David Rodrigues, se posso referir o nome.

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