A mais linda capitã,
Todos os barcos deliciosos se tornavam
Quando por ela navegados
Um vento precioso
Fazia o barco andar
E uma brisa maluca
Fazia os cabelos da capitã
O seu perfume espalhar
Navegava de coração feliz,
Com uma grande rosa,
No bolso do seu colete azul
Procurando um tesouro.
Um pássaro carente de amor
E um gato enjoada
No seu navio navegavam
e uma canção irritante cantavam.
O mar simpático e apaixonado
Levava o delicioso barco da capitã
Até à suposta ilha do tesouro.
Lá havia um bosque engraçado
E, no bosque, uma casa espectacular
Onde vivia uma mulher muito só
Como uma árvore muda.
Que só comia pão perfeito
Que saía do seu forno gordo.
E sofria de uma solidão feia,
Uma raiva cega
E tinha um orgulhoso ciúme
Da mais linda capitã
Quando soube da sua chegada,
Num obrigado introvertido,
Agradeceu a Deus
E foi procurá-la.
Quando a encontrou
Um favor lhe pediu
Para beleza lhe dar
E confiança para falar.
A capitã com uma corajosa palavra
Invocou a lua sedutora, a nuvem inchada,
A pedra louca, a estrela orelhuda,
O búzio entusiasmado, o céu narigudo.
A nuvem lavou-lhe a alma
A lua ensinou-a a seduzir,
A estrela a brilhar
E a pedra a rir.
O búzio e o céu, mensageiros de boa nova,
Passaram a mensagem ao mundo
Que havia uma mulher bela,
Que tinha uma ilha só dela.
Assim, chegaram muitos a viajar
Para a mulher encontrar
E quem sabe, até com ela casar.
Depois, como agradecimento,
O tesouro da ilha
À capitã ofereceu
Que, logo se pôs ao mar.
José Rocha 8ºB
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